Vinícola Marchesi Antinori: 10 coisas sobre o templo do vinho na Toscana
Vinícola Marchesi Antinori
1. Uma história longa e bem estabelecida
A história da empresa Marchesi Antinori remonta a 1385, quando Giovanni di Piero Antinori tornou-se membro da Arte Fiorentina dei Vinattieri. A família produz vinho há 26 gerações, tornando a Antinori a décima empresa familiar mais antiga do mundo.2. Um histórico inovador
Em 1900, Piero Antinori comprou vários vinhedos na região de Chianti Clássico, incluindo 47 hectares em Tignanello. Seu filho Niccolo escandalizou positivamente a Toscana em 1924 ao fazer um Chianti contendo variedades de uvas de Bordeaux, e ele continuou a experimentar com novos cortes, tipos de barris, controle de temperatura e envelhecimento em garrafa. Niccolo se aposentou em 1966, passando as rédeas para seu filho Piero, que provou-se pioneiro também. Investigou a colheita precoce de uvas brancas, diferentes tipos de barricas, cubas de inox e a fermentação malo-lática de vinhos tintos.3. Suas criações da década de 1970 foram revolucionárias
O vinho emblemático de Piero Antinori, Tignanello, apareceu pela primeira vez em 1974 e causou sensação graças ao uso de Cabernet Sauvignon em um corte com Sangiovese e com sua prática de envelhecimento em pequenas barricas francesas. Antinori foi acusado de traição vínica, mas, mesmo assim, cortes envelhecidos em barrica de Sangiovese e Cabernet logo começaram a aparecer em toda a Toscana.4. Não é o Supertoscano original
Essa honra vai para Sassicaia. Mas Tignanello, da Antinori, foi o responsável por realmente sacudir a indústria do vinho italiana, levando a mudanças de longo alcance nas regras e atitudes. O primeiro Tignanello usou Cabernet Sauvignon, que não é nativo, por exemplo, e a partir de 1975 nenhuma uva branca foi usada no corte - muito contra os regulamentos italianos da época. A região agora está repleta de imitações de Tignanello. A Juliana Tudgay, sommelier da Rootstock Vinhos, falou um pouco mais sobre o Tignanello em nosso canal do YouTube:
5. Uma segunda estrela
Apesar de alguma contrariedade entre os puristas da época, Piero perseverou e em 1978 lançou o Solaia - contendo 80% de Cabernet Sauvignon - de um vinhedo vizinho. Enquanto as uvas para o Tignanello são plantadas em encostas suaves de xisto e calcário voltadas para o sudoeste, Solaia é conhecida como 'a ensolarada', pois recebe mais sol que o restante dos 300 hectares de vinhedos de Antinori.6. Possui uma série de novidades históricas
Solaia foi o primeiro vinho italiano a ser nomeado o "Vinho Número Um do Mundo" pela Wine Spectator em 1997, enquanto em 1985 Piero foi o primeiro italiano a ser nomeado "Homem do Ano" da Decanter - o segundo foi o falecido Giacomo Tachis, enólogo da Antinori, que foi homenageado em 2011.7. Tudo em família
Piero Antinori é irmão de Lodovico Antinori, o mentor por trás de Ornellaia e Masseto - dois outros super-toscanos notáveis que desempenharam um papel significativo na remodelação da indústria vinícola italiana.